1890 – As Câmaras Municipais foram dissolvidas em 15 de janeiro de 1890, conforme Decreto baixado pelo Governador do Estado de São Paulo, Prudente de Morais, cujo Artigo 1º dizia: “ O Governo dos Municípios será exercido por um Conselho de Intendência”.

Em 02 de outubro de 1901 deu-se a TRANSFERÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL do Embaú para Cruzeiro, coincidindo, portanto, esse ato com o da transformação da antiga Vila em Município.

HISTÓRIA

Fazenda Boa Vista – construída pelo Cap. Antonio Dias Telles de Castro – 1840 – reformada e ampliada pelo Major Manoel de Freitas Novaes (alferes) após seu casamento, em 1865, com dona Fortunata Joaquina do Nascimento.

Dona Fortunata era a esposa do Cap. Joaquim Ferreira da Silva e, com o casamento, tornou-se proprietária das terras onde foi edificada a Fazenda Boa Vista, construída por seu segundo marido, Cap. Antônio Dias Telles de Castro.

Henrique Dias de Vasconcellos e Manoel Dias de Vasconcellos solicitaram e obtiveram as terras por Sesmaria, concedida por Dona Maria , Raínha de Portugal.

Manoel de Morais Pinto foi ocupante das demais terras devolutas.

Thomaz Aviz Monteiro vendeu um sítio a Henrique Dias de Vasconcellos.

Cap. Joaquim Ferreira da Silva foi dono da fazenda quando era apenas um sítio.

Fortunata Joaquina do Nascimento – esposa e herdeira do Cap. Joaquim Ferreira da Silva.

Cap. Antônio Dias Telles de Castro – 2º marido e herdeiro de Dona Fortunata.

Major Manoel de Freitas Novaes – Major Comandante do Esquadrão de Cavalaria nº 5 - 3º marido de Dona Fortunata.

Rosalina de Freitas Novaes – filha do Major Novaes.

Celestina Novaes Antunes – filha de Dona Rosalina.

A fazenda foi tombada em 24/09/69,pelo governador Roberto Costa de Abreu Sodré, quando foi criado o Museu Histórico e Pedagógico Major Novaes.


DATAS HISTÓRICAS

1569 – Expedição de Braz Cubas, fundando-se o povoado junto à aldeia indígena no Embaú (Embahú).

1704 – Vindos de Taubaté, os expedicionários Jacques Félix e Félix Guisard passam pelo Embaú, rumo às Minas Gerais.

1781 – Início da construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição.

1787 – Inaugurada e benzida a igreja sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição.

1830 – Embaú é elevado à categoria de Freguesia.

1843 – Embaú é elevado á categoria de Distrito de Paz.

1871 – Embaú é elevado à categoria de Vila, com o nome de Vila da Conceição do Cruzeiro.

1872 – primeiras eleições no Município de Cruzeiro.

1873 – Instalação do Município com a posse dos primeiros vereadores.

1875 – Início do tráfego ferroviário pela Ferrovia Dom Pedro I, em terras da Fazenda Boa Vista

1881 – Chegada do engenheiros ingleses para a construção da Estrada de Ferro Minas and Rio Railway

1882 – Visita de D. Pedro II ao túnel em construção na Serra da Mantiqueira

1884 – Viagem inaugural da ferrovia Minas and Rio Railway

1889 – Publicação do primeiro jornal da cidade – “O Progresso”.

1896 – Fundada a Loja Maçônica Cruzeiro Central

1898 – Morre na fazenda o Major Novaes

1900 - a Vila da Conceição do Cruzeiro já suplantava a Freguesia do Embaú, com 11.075 habitantes, conforme o censo daquele ano, estando em 13º lugar entre os municípios do Vale do Paraíba.

1901 - transferência da Câmara para a Vila (02 de outubro), com sanção da Lei nº 789, de 2 de outubro de 1901, do Conselheiro Francisco de Paula Rodrigues Alves.

A primeira reunião da Câmara realizou-se em 30/11, às 12 horas, numa edificação que existia onde hoje se encontra a Escola Arnolfo de Azevedo, onde também funcionava a Sub-Delegacia.

Somente durante a Segunda Legislatura (1905-1908) foi adquirido um prédio para funcionamento da Câmara (onde hoje está a Prefeitura Municipal). Foi iniciativa do então presidente, Cel. Francisco de Paula Novaes. O prédio acabara de ser construído pelo abastado fazendeiro Antônio Conde.

1903 – Inauguração da iluminação pública, primeiro a querosene e, depois, gás carbureto. Também instalado o telégrafo.

1905 – Inaugurada a Matriz de Santa Cecília

1906 – Criação da Delegacia de Polícia.

1913 – Criada a Empresa Telefônica N.S. Aparecida por José Florindo Coelho (seu Juca), natural de Mogi Mirim-SP. Ele próprio colocou muitos dos postes e linhas, interligando a região.

1914 – Santa Casa, construída em terreno doado por dona Rosalina Novaes

1914 – Asilo São Vicente de Paulo, com seu Conselho sendo presidido pelo Major Paulo Costa Pereira Romeu

1914 - Cruzeiro Futebol Clube

1927 – Igreja NS Auxiliadora- Oratório

1923 – Cine Odeon , na Avenida Jorge Tibiriçá, em frente ao Passeio Público (Praça Nove de Julho)– funcionou durante 40 anos

1925 - Criação do centro espírita Vicente de Paulo

1926 - Fundada a Associação Beneficente 12 de Outubro.

Instalada a Agência do banco Comercial do Estado de São Paulo.

1928 - Criada a Escola Normal Livre de Cruzeiro

1929 - Construído o Teatro Glória, na Rua Capitão Avelino Bastos, que foi inaugurado com a presença da Cia. Teatral de Átila e por Dulcina de Morais, que passou a residir na cidade.

1930 - Inauguração das novas instalações da Rede Sul Mineira

Inauguração do Cine teatro Capitólio, réplica do Scalla de Milão

Fundação do Colégio Dom Nery

Lançamento da pedra fundamental da Igreja Matriz

Fundação do Brasil FC

1932 - Revolução Constitucionalista de 1932, com, o Comando do General Euclides Figueiredo sendo instalado no Grupo escolar Arnolfo Azevedo.

1933 - Morte do Capitão Neo na Santa Casa. Ele foi considerado o primeiro herói paulista.

Início de atividades do Sindicato dos Ferroviários da Rede Sul Mineira

Instalação do núcleo da Associação Cívica Feminina

1934 - Criação da Comarca de Cruzeiro e do Centro de Saúde

Fundação do Ginásio e Escola Normal de Cruzeiro

1935 - Fundação do Albergue Noturno Bezerra de Menezes

Inauguração da Igreja Matriz

Início das operações experimentais da Rádio Mantiqueira

1936 - Fundação da Associação Comercial de Cruzeiro

Início da transferência da Diretoria, escritórios e oficinas da Rede Sul Mineira para Minas Gerais

Inauguração da Rádio Mantiqueira

1940 - Inauguração das torres e da fachada da nova matriz[

1941 - Fundação da Assistência aos Menores Desamparados de Cruzeiro (Educandário)

Início da instalação da FNV - Fábrica Nacional de Vagões

Inauguração da primeira ponte sobre o Rio Paraíba

1941 - Inauguração do Cine teatro Ópera, na Avenida Major Novaes

1944 - Fundação do Rotary Club de Cruzeiro

1944 - Criação da Escola Técnica de Comércio

Em 21 de abril de 1881 foi iniciada a construção da Estrada de Ferro Minas and Rio Rallway, pelos ingleses. As Estradas de Ferro, principalmente a Rede Sul Mineira, tiveram grande influência na história do surgimento e do desenvolvimento de Cruzeiro, dando origem ao núcleo dos primeiros moradores da cidade.

A história de Cruzeiro está, portanto, entrelaçada com a história do transporte ferroviário nesta parte do país.

A Minas and Rio Rallway foi inaugurada em 14/06/1884, coma presença de D. Pedro II e comitiva, que fizeram a viagem inaugural de Cruzeiro a Três Corações, num percurso de 170 quilômetros. Ela teve origem em concessão do Governo Imperial ao Brigadeiro José Vieira Couto de Magalhães e ao Visconde de Mauá, com a denominação de Estrada de Ferro Rio Verde. O povoado de Três Corações foi designado para término da linha.

A companhia com o nome de The Minas and Rio Railway foi organizada em Londres, em 24/04/1880, com o objetivo de construir essa ferrovia. Para chefiar as Oficinas foi designado Mr. Henrique Turner, que constituiu na cidade uma das suas famílias mais tradicionais. Foi ele, também, juntamente com Thomas Norton, que conduziu a locomotiva a vapor do trem que fez a viagem inaugural de Cruzeiro a Três Corações, puxando inclusive a composição que transportava o Imperador D. Pedro e sua comitiva.

Em torno das estações da Estrada de Ferro D. Pedro II (depois Central do Brasil) e Minas and Rio formou-se um povoado. As primeiras casas foram se alinhando entre a estação ferroviária e uma Santa Cruz ainda existentes na Rua Engenheiro Antônio Penido (Rua 2). Diz-se que aquele marco religioso ali fora erguido e memória de uma mulher morta por um touro.

O povoado cresceu rapidamente, justificando a criação de uma Sub-Delegacia de Polícia.

Nas Atas da Câmara Municipal, então ainda sediada no Embaú (hoje Município de Cachoeira Paulista), encontram-se inúmeras referências ao “Povoado da Estação” e ao seu rápido desenvolvimento. E cresceu tanto que, em 02 de outubro de 1901, acabou justificando a transferência da Câmara, sendo elevado à categoria de Município.

A cidade se formou em terras da Fazenda Boa Vista, de propriedade do Major Manoel de Freitas Novaes, entretanto, historiadores como Joaquim de Paula Guimarães referem-se à existência do município desde meados do século XVII, quando houve a formação de três núcleos, sendo o primeiro deles formado por colonos da própria fazenda, anterior a 1873. O segundo, a partir do início da construção da Estação Ferroviária e o terceiro formado pelos trabalhadores na construção da Minas and Rio Rallway (cerca de 4 mil).

Em 1872 a população do povoado era de 4.931 habitantes, passando logo a 11 mil.

Na época, a estrada de Ferro D. Pedro II (Central do Brasil) fazia a ligação Rio-São Paulo. Cruzeiro tornou-se, portanto, um importante entroncamento ferroviário. Em 03 de setembro de 1902, a Minas and Rio foi encampada e arrendada ao Superintendente da Arrendatária, Dr. Rufino de Almeida e, em 1910, passou a pertencer à Rede Sul Mineira. Em 1912, o Governo de Minas Gerais arrendou a Rede de Viação Sul Mineira, seu nome de então, implantando a sede da administração em Cruzeiro.

Os diretores escolheram um local que tornou-se conhecido como Morro dos Ingleses para a construção de suas confortáveis residências. Ali os primeiros ingleses que chegaram à cidade já haviam destinado áreas para a construção de suas casas. E ainda hoje podem ser vistos ali os traços daquela época, considerada por historiadores como os “anos de ouro” da cidade, graças em grande parte à riqueza econômica trazida pela presença dos escritórios da ferrovia.

Também no centro da cidade os ingleses construíram um grande prédio, segundo as linhas arquitetônicas inglesas, mais tarde destruído.

Em 30 de agosto de 1930 foram inauguradas pelo engenheiro Antônio Nogueira Penido, diretor da Rede de Viação Sul Mineira, as novas oficinas da ferrovia, a Rotunda e outras instalações, com área construída de 14.348 metros quadrados e descoberta de 3.387 meros quadrados, totalizando 17.735 metros quadrados.

Em 1936 as oficinas da Rede começaram a ser transferidas para cidades mineiras e as instalações passaram a ser ocupadas pela FNV – Fábrica Nacional de Vagões, hoje Iochpe-Maxion ( os prédios hoje são ocupados pela C.C.C. – Companhia Comércio e Construção). Assim, começou também a se encerrar o ciclo da ferrovia em Cruzeiro, apesar da implantação de indústrias ligadas ao setor.

Depois do Trem de Veranistas, que desembarcavam na estação e seguiam para o “Circuito das Águas”, acabaram os trens de passageiros e até os de transportes com a desativação do ramal ferroviário, tirando da cidade a característica que lhe deu origem

“SOLAR DOS NOVAES”

Monumento Histórico

A história das fazendas corre paralelamente à cultura do café, portanto, a conservação e preservação desses prédios ligados à época representam a divulgação da história brasileira e registro das identidades municipais.

A cidade de Cruzeiro se insere neste quadro de referências e no esforço de preservação das raízes da identidade histórico-cultural. A construção da Fazenda Boa Vista pelo Cap. Antônio Dias Telles de Castro, em 1840, é um marco na história do município As grandes proporções da construção, os espaços destinados a habitação e os depósitos são aspectos a serem destacados.

Foi construído no início do século XIX, a partir do projeto do Cap. Joaquim Ferreira da Silva e obedece ao ecletismo imposto às soluções arquitetônicas características da época.

É um prédio de dois andares, feito de taipa e alvenaria, em estilo colonial, com amplas janelas, terreiros de secar café, pomar, jardim e grande área verde. Foi tombado em 24 de setembro de 1969 pelo CONDEPHAAT, criando-se o Museu Histórico e Pedagógico “Major Novaes”. Em 1985 foi restaurado parcialmente, quando do governo Paulo Scamilla.

O imóvel foi o núcleo inicial do município.

A casa conserva em seu interior móveis, objetos e documentos, relacionados com a casa e com seu dono mais conhecido, o Major Novaes, que foi um homem de grande prestígio junto á Família Imperial, de tal maneira que se tornou compadre de D. Pedro II. Atualmente está subordinado à Secretaria de Educação e Cultura do Estado de São Paulo, que ali mantém o Departamento de Museus e Arquivos, além de uma biblioteca municipal.

Capela de Santa Fortunata

Essa capela foi conservada por 100 anos e, exatamente no seu centenário (1974), foi totalmente destruída por um incêndio. A parte subterrânea nada sofreu e lá está localizado até hoje o cemitério da fazenda, onde estão sepultados:

Fortunata Joaquina do Nascimento
Major Manoel de Freitas Novaes
João Batista Novaes
Ereucides Batista Novaes
Ereudi Novaes Neto
Foi a primeira igreja de Cruzeiro.

RESUMO HISTÓRICO DA CIDADE DE CRUZEIRO

A formação do município de Cruzeiro e o aparecimento do núcleo do Embaú ou Embahu, sua primeira sede, se ligam estreitamente ao grande ciclo da descoberta do ouro no sertão do Cataguás (atualmente Estado de Minas Gerais)

A população do Embaú tinha como maior e melhor atividade a lavoura de subsistência, com o pequena margem de sobras para o comércio

Para atender aos viajantes que transitavam pela garganta do Embaú ou Embahú ( passagem natural da escarpa da Serra da Mantiqueira com o Rio Passa Vinte de um lado e o Rio Passa Quatro do outro) em direção aos sertões das Gerais, instalou-se um pouso, junto ao qual ergueu-se uma capela. Aí foram se reunindo os primeiros povoadores da região do rio Passa Vinte, até que o Embaú foi elevado a Freguesia, em 1830.

Em 1781, Dom Frei Manoel da Ressurreição, 3º Bispo de São Paulo, havia concedido licença, a requerimento do Sargento Mór Antônio Lopes da Lavra, para erguer no bairro do Embaú uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, a qual, acabada em 1787, foi benzida pelo padre Manoel Gomes Loureiro em 07 de outubro do mesmo ano.

Mais tarde, pela Lei nº 8, de 06 de março de 1871, foi elevada à categoria de município com a denominação de Vila da Conceição do Cruzeiro, porque as estradas de Lorena a Pinheiros e de Cachoeira a Minas se cruzam no Embaú.

Com a abertura da estrada de ferro no Vale do Paraíba, foi construída em 1875 uma estação, em terras da Fazenda Boa Vista. Daí partiu, em l884, uma estrada de ferro para Minas Gerais. Desse entroncamento nasceu o Povoado da Estação do Cruzeiro, para o qual foi transferida em 1901 a sede do Município, enquanto o Embaú, origem do Município de Cruzeiro, passava a pertencer ao Município de Cachoeira Paulista.

Existem na cidade marcos da origem ferroviária: uma estação e uma rotunda, grande construção quer servia para manobrar as máquinas a vapor. Hoje a rotunda é um centro cultural.

Como marco do ciclo do café podem ser vistas as edificações da fazenda Pedra Branca, para o beneficiamento de café, e a casa da fazenda Boa Vista.

O município na verdade existe desde 06 de março de 1871, pela Lei nº 8, de 06 de março daquele ano.

ECONOMIA MUNICIPAL

A economia do Município de Cruzeiro sempre teve íntima relação com o desenvolvimento da atividade ferroviária nesta região do país. Enquanto a atividade econômica de cidades como Areias, São José do Barreiro e Bananal baseava-se nas antigas fazendas de café, a de Cruzeiro sempre teve fortes influências do fluxo ferroviário, se nossa visão histórica for até somente a segunda metade do século passado

Isto não quer dizer que mais remotamente Cruzeiro não tenha participado do ciclo cafeeiro. Sua área territorial tem origem em terras da Fazenda “Boa Vista” que, como todas as propriedades rurais, também sustentou-se pelo cultivo do produto no século passado. Produzia o “café coroa”, cuja qualidade era indiscutível, tanto que seu antigo proprietário , Major Novaes, por muitos anos fez remessas a Dom Pedro II, seu amigo pessoal e compadre, quando do seu exílio na Europa.

Entretanto, até mesmo por sua localização no eixo Rio-São Paulo, Cruzeiro acabou tornando-se entroncamento ferroviário, primeiro graças ao início do tráfego ferroviário pela Ferrovia Dom Pedro I, em 1875, depois com a chegada dos engenheiros ingleses para a construção da Estrada de Ferro Minas and Railway, em 1881, cuja viagem inaugural deu-se em 1884.

Durante décadas a ferrovia foi a base econômica do município. Aliás, este somente foi oficialmente criado em 1901, portanto, a atividade ferroviária antecede à data da sua criação, existindo quando a hoje cidade era apenas uma vila pertencente ao município do Embaú, onde ficava a sede.

Graças à ferrovia ligando São Paulo a Minas, aqui se instalaram os escritórios e os armazéns da estrada de ferro e, mais tarde, indústrias como a FNV – Fábrica Nacional de Vagões (hoje Iochpe Maxion), em meados deste século e, mais tarde, a Cimaf (hoje Companhia Comércio e Construções)..

Com a saída dos escritórios ferroviários, apesar de guardar grande identificação com a ferrovia, a base econômica do município começou a mudar, passando a ser a indústria de transformação.

Tivemos uma fase áurea do Frigorífico Cruzeiro e chegamos a ser importante centro movelheiro, além de produtor de manufaturados para a indústria têxtil. Com o fechamento de fábricas tradicionais, processou-se uma diversificação na característica de produção, entretanto, a economia cruzeirense, do ponto de vista industrial, ainda pode ser caracterizada como de transformação, tendo como aliada a atividade comercial, hoje certamente responsável por grande parte dos empregos oferecidos.