Gabriel Fonseca e os demais vereadores concordam que não há como combater a epidemia de dengue na cidade sem medidas excepcionais. E tal posição ficou clara no ofício enviado à prefeita, quando o presidente da câmara expressou a preocupação de todos com a epidemia na cidade, motivo de grande preocupação e sofrimento por parte da população.
Mas as atitudes do Legislativo não se resumem a iniciativas assim. Manifestações e reuniões com autoridades da área da saúde pública têm sido realizadas seguidamente. E, independentemente de suas tendências políticas ou vinculações partidárias, os vereadores vêm demonstrando “união e identidade de propósitos”, como o presidente fez questão de ressaltar para exemplificar este novo momento da vida político-administrativa cruzeirense.
No ofício encaminhado a Chefe do Executivo, o presidente Fonseca enfatizou alguns pontos fundamentais para justificar uma atitude mais incisiva do governo do Município, tais como: o estado de sobressalto vivido pela população em decorrência alastramento da epidemia de dengue; o registro de mais de mil casos confirmados e as previsões da existência de milhares de pessoas infectadas pelo mosquito aedes aegypti e a carência de condições para se resolver o problema de maneira isolada, tamanha a proporção alcançada pela proliferação do inseto.
Destacou, também, que apesar da redobrada disposição da Câmara Municipal em colaborar, promovendo o debate público e aprovando as medidas propostas, providências mais agudas e diretas somente podem ser ditadas pelo Executivo Municipal. E esse foi o que motivou o pedido para a decretação de situação de emergência no Município, providência que a governante, aliás, já encaminhou.
- O importante – explicou o presidente – é unirmos as forças do Legislativo e do Executivo para a busca de soluções definitivas para o combate à dengue, redução imediata dos índices de contaminação e eliminação dos focos de procriação do mosquito transmissor da doença. Aqui não se admite a exploração político-partidária, aqui não é admissível o interesse de grupos ou a satisfação de vaidades. O que está em jogo é a saúde e a segurança da população, com a qual tanto a câmara como a prefeitura têm compromissos a honrar.